Depois da inactivação da antiga Bataria do Areeiro e das adequadas obras de adaptação, a edificação contígua ao Forte do Areeiro, a oeste da praia da Santo Amaro em Oeiras, frente à barra do Tejo e integrada no domínio público marítimo, foi de 1957 a 1999 o Posto de Vigilância e Defesa da Entrada do Porto de Lisboa na dependência do Comando da Defesa Marítima do Porto de Lisboa e do Comando da Zona Marítima do Centro, exercendo a sua acção em toda a área exterior do porto e na área de detecção e caça. A partir de 1999 e, em particular, desde 2007, em consequência das vicissitudes do processo de alienação que acabou por não se concretizar, o edifício foi vandalizado e sofreu a ocupação degradante dos que se ocupam dos espaços “vazios” para mau uso, para além da inevitável degradação física causada pelo efeito do tempo.
No dia 29 de Junho de 2018 contitui-se a associação cultural Colectivo a Postos com 19 membros fundadores e encarámos a recuperação do edifício e do espaço envolvente como parte do nosso projecto educativo, incentivando a comunidade a arregaçar as mangas para ajudar, tornando o edifício a sua "casa", chamando-o Edifício Arte Contínua.
Mantendo as suas características fizemos a intervenção possível no património entre 2018 e 2020 com uma finalidade cultural e educativa. |
Enquanto movíamos a intervenção no exterior e interior do edifício, fomos realizando e recebendo iniciativas culturais.
No dia 22 de Maio de 2020 entragamos as chaves ao Município de Oeiras.